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uma clínica para autismo, psicose e neurose grave

Centro de Referência em Pesquisas, Projetos ​de Intervenção e Tratamento para crianças, ​adolescentes e adultos em Situação de ​Sofrimento Psíquico Severo e Persistente

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O Conviver - Centro de Referência em Pesquisas, Projetos de Intervenção e Tratamento ​para crianças, adolescentes e adultos em Situação de Sofrimento Psíquico Severo e ​Persistente –, foi criado em 08 de fevereiro de 2013 em Varginha e sua direção de ​trabalho é sustentada por um dispositivo de intervenção e tratamento para atender à ​demanda de acolhimento e cuidado de crianças, adolescentes e mais recentemente ​adultos, com sofrimentos psíquicos severos e persistentes como autismo, psicose, ​deficiências, neuroses graves e todos aqueles que, por sua condição psíquica, estão ​impossibilitados de manter ou estabelecer laços sociais, como também ouvir e trabalhar ​com seus familiares que se veem mobilizados com o quadro grave de seus filhos ou ​dependentes. O dispositivo Coletivo que inspira a criação do Conviver é o CAPSI ​Pequeno Hans, idealizado e criado na cidade do Rio de Janeiro dentro do serviço público ​por Luciano Elia, nosso supervisor de equipe.

O que deu origem ao Conviver foi o sofrimento dos pais de crianças autistas. Que cansados de ​correr para tratamentos diversos se mobilizaram para criar esse espaço de tratamento que foi ​se estruturando com profissionais de áreas distintas que juntos, num espaço de convivência ​denominado de entre muitos e não de um trabalho em grupo, o dispositivo de tratamento foi se ​estabelecendo. A direção teórico/clínica é da Psicanálise, agenciada por uma equipe ​multiprofissional e a parceria técnica é com o Laço Analítico Escola de Psicanálise.

"O autista é um sujeito para quem, dizer algumas palavras não é tão fácil, pois ​fazer-se sujeito não é um processo que se dá de forma natural, mas é uma ​construção que requer trabalho".

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Na Clínica do Conviver o desejo é trabalhar com o sujeito psicótico em ​cada singularidade, ele está na base de tudo que poderá ser construído ​a partir de uma posição receptiva, na qual se abandona o ideal ​terapêutico que sustenta o desejo de curar e o ideal pedagógico, que ​sustenta o desejo de ensinar. Nossa direção clínica tem a psicanálise ​como eixo norteador. A metodologia de trabalho é o Coletivo, lugar ​onde acolhemos os pacientes e familiares em um espaço de escuta e ​trabalhamos suas dificuldades e angústias.

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A clínica com autistas, psicóticos e neuróticos graves exige ​dos profissionais uma disposição para as trocas ​interdisciplinares e para a não hierarquização dos saberes, ​sobretudo diante da experiência do real e do vazio que ​estes suscitam no outro, seja no professor, no médico, no ​analista, nos pais. Suportar esse vazio que eles nos causam ​pode ser o caminho para chegar até eles e dar-lhes notícia ​da falta que eles não suportam encontrar no outro. Para ​eles somos inteiros, sem furos ou falhas”.


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Equipe

Psicanalistas

Artistas visuais

Músicos

Psicopedagogas


ações

Atendimento clínico:

> Autismo, psicose e neuroses graves com direção da psicanálise e

valendo-se de ferramentas em artes visuais, música e palavra.

> Apoio e escuta de familiares

> Ações educativas, orientação e formação

> Congressos, jornadas e exposições

A equipe técnica do CONVIVER é composta, atualmente, por 14 profissionais ​de formações distintas e um supervisor clínico, sendo esta equipe constituída ​por profissionais de diferentes áreas, tais como: Saúde, Educação, Artes, ​Música entre outras afins, que seguem em seus diferentes modos de ​intervenção a lógica da práxis clínica regida pela Psicanálise. As atividades ​são concebidas como mediação para a elaboração da posição subjetiva de cada ​usuário em sua singularidade.


Ao CONVIVER cabe o gerenciamento técnico do serviço e a participação ​efetiva na contratação de profissionais para formação da equipe, como ​também na implementação das diretrizes de trabalho, voltadas para a prática ​clínico-institucional ampliada.


Trata de um serviço clínico à comunidade em regime de parceria e ​complementação ao serviço de Saúde Mental.


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Entendemos que qualquer proposta de intervenção clínico-social consequente ​e responsável deve amparar-se na Ciência, porquanto nisso reside a única ​possibilidade de sua eficácia e de efetiva modificação do real. A população-​alvo da Clínica, como ocorre com todo o campo da Saúde Mental, sofre de um ​tipo de problemática complexa, cuja determinação não é linear mas ​multifatorial, envolvendo desde eventuais aspectos biológicos, atravessada ​indefectivelmente por fatores psicológicos, relacionais - familiares, por ​exemplo - e sociais. Isso constitui o que a Reforma Psiquiátrica Brasileira ​constituiu como um novo campo na Atenção à Saúde, o chamado Campo da ​Atenção Psicossocial. Acionado a partir do Setor Saúde, este campo ​entretanto a transborda amplamente, assumindo:

a) uma estrutura fundamentalmente intersetorial em sua constituição;

b) um caráter eminentemente transdisciplinar em seu estatuto ​epistemológico;

c) uma configuração multiprofissional em sua composição técnica.

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O que utilizamos é o Dispositivo Psicanalítico Ampliado, o DPA , desenvolvido em diversas experiências brasileiras, muito próximo - ​ressalvadas algumas diferenças - de experiências europeias , que recebe o nome de “prática entre vários” .


Neste dispositivo, vários profissionais, de diferentes formações de origem - acadêmicas -, e igualados nas possibilidades de intervenção ​no dispositivo – o que dependerá mais de seu grau de autorização interna para intervir e de seu percurso experiencial neste método do que ​em sua “titulação” formal, o que faz a distinção entre formação e formalidade, atuam em um espaço denominado “O COLETIVO”, a ser ​severamente distinguido do “grupo” ou mesmo de “oficinas” estruturadas, seguindo a proposta conceitual e clínica de Jean Oury , que ​trabalhou por 60 anos em uma clínica na França, no qual muitas crianças, adolescentes ou adultos - tendo-se o cuidado de não juntar ​diferentes faixas etárias - se encontram, realizando diferentes circuitos e diferentes atividades no espaço comum, nas quais são ​acompanhadas, mas de modo não excessivamente invasivo ou interveniente, pelos técnicos, não exatamente no “corpo a corpo” ou no “um ​a um”, posto que convém que haja mais pacientes do que técnicos, mas com cuidado suficiente para que as intervenções clínicas possam ​ser feitas respeitando-se a exigência da atenção à singularidade de cada atividade, de cada ação, que em muitos casos não são ​acompanhadas de falas, mas cujas dimensão de ação assume, para a equipe, o valor de palavra, passível de receber significações.


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O trabalho é assim desenvolvido através da escuta e do acompanhamento de crianças, adolescentes e adultos em suas atividades ​desenvolvidas no espaço coletivo, mas sem que haja qualquer expectativa ou preocupação que se formem grupos, ou seja, estruturas ​organizadas em torno de uma atividade comum. Cada um faz algo que lhe apraz ou atrai, e a ideia é a de que isso se transforme em ​trabalho, o que cabe aos técnicos fazer. Se alguns pacientes estabelecerem entre si alguma espécie de laço afetivo ou de interação na ​atividade, isso é obviamente apoiado, mas não constitui uma exigência metodológica. Muitas crianças graves precisam ensaiar-se, ​experimentar-se na interação com semelhantes, e para muitas isso será uma façanha. Por isso não compartilhamos da posição, muitas ​vezes insistente por parte de algumas equipes de profissionais e serviços, de que as crianças tem que frequentar a escola. Os mais graves ​precisam, antes disso, entrar na cena do mundo e do laço social, às vezes esgarçado de tal modo que o cuidado clínico, fino e sensível, é a ​única via que poderá tornar esse objetivo - o laço social e escolar - possível.


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Convidamos a Sociedade Civil a contribuir com esse projeto, visto que é de grande valia e relevância, o engajamento da sociedade para que possamos dar continuidade ao nosso trabalho clínico.


Chave Pix: 19.439.965/0001-03

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O Conviver em Varginha

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